O amor maternal engrandece a alma e clarifica a vida. E que vida! Amar e sentir-se amado são algo sublime Quando parte do coração,do íntimo, de uma bondosa mãe; a companheira leal e amiga que não envida esforços para educar e proteger um ser que saiu de suas entranhas, após nove meses de gestação. É o fruto do amor carnal transformado em maternal. Muitos são os caminhos para se encontrar a felicidade. Muitos conselhos e sugestões já foram dados para os que procuram a felicidade, e os caminhos da felicidade são muitos. O amor maternal não tem preço, Mãe é amor desatado, renúncia que não se cansa, Coração estraçalhado numa festa de esperança. Tudo aqui vem do coração e ofereço a todas as mães: ricas e pobres; ausentes e presentes alegres e tristes, saudáveis e doentes, amadas e desamadas, queridas e idolatradas e até mesmo às indigentes, frutos do egoísmo da gente. Nas alegrias terrenas, em que o amor se avoluma, as afeições são centenas, mãe, porém, só tem uma. Outro quadro de mais brilho, jamais vi nos dias meus: a mãe que amamenta o filho encerra essa luz de Deus. Sinto-me triste, saudoso, porque a minha querida mãe partiu para o mundo dos justos, porém alegro-me em saber que a morte não existe, é apenas uma passagem, que Deus Pai bondoso, Onipotente, Onisciente e Onipresente, nos tira aquele ser amado para depois retribuir o presente. Um filho não sabe, a fundo, entender, mesmo sequer,que sua mãe neste mundo possa ser simples mulher. A mulher mãe quando ama nada consegue detê-la; suporta viver na lama, ou brilha mais que uma estrela. Por Antônio Paiva Rodrigues
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